Vivendo em um limiar de ilusões
e realidades profanadas e sutis
onde girassóis brilham e refletem
histórias de campos de batalhas.
A imaginação vai além dos sentidos
levando a mente aos ritos antigos,
e recordando os fatos inexistentes
me deparo com um livro iniciático.
E as provações tem seu princípio
mas não tem um final concreto
então fico vagando ao acaso
mesmo sabendo que não é real.
Penitenciando os advérbios
que transmutam os verbos
que embelezam os versos,
então me resta calar os segredos.
Vias análogas repletas de alegorias
e de pernas fatigadas pelas ladeiras
e, por onde eu peregrino não há lobos
mas, os leões estão famintos e raquíticos.
Uma senda tão valiosa de uma alma
que mesmo trôpega insiste em seguir
e guarda o seu olhar dos transeuntes,
guarda os mistérios para um dia ensolarado.
E no julgamento alheio suas decisões são insanas,
mas julgar é banal demais, então tapo meus ouvidos e sigo...
Jonas
Rogerio Sanches
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