Revejo o sol de antes
e a sombra da vida descanso
para continuar a senda
e gargalhar com os pássaros.
Eu revisitando meus poemas
tentando encontrar as flores
e resgatar aquela certeza
de um mundo de índole pacífica.
Letras gravadas e esculpidas
em papéis de carta e pergaminhos
as palavras tristes vou desvanecendo
e cultivando olores e asas oníricas.
Poesias simples e delgadas
escritas a luz translúcida
em madrugada despótica
copiada de uma ilusão de óptica.
Revejo o mesmo sol de antes
mas a noite a pino desnorteia
e salutar é a brisa na ravina frívola
e meus pensamentos flanam.
Agora eu revisitando meu espelho
alucinante aventura de recolhimento
vejo sóis, vejo galáxias inteiras de vida
e dois planetas gêmeos no meu olhar.
E na redoma diária os passos seguem flutuantes...
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
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