Todos os encantamentos foram desfeitos
Na madrugada fria ao som da flauta
Naquele altar de velas, cores e incensos
Onde a luz purificou a espada sagrada
O sangue quente fervilhou nas veias
Perante a perene visão de seres
Que como fluídos se aproximaram
E exalaram os olores místicos do invisível
E a mágica dos elementais determinou
Que uma rosa nasceria em cada cruz
Para aliviar todos pesares que jazem
Sobre os ombros cansados do buscador
Novamente a vontade fortaleceu-se
E inquebrantável tornou-se o cálice
Onde estava contido aquele espírito
Que lentamente se lapidava
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
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