Frutos de longas batalhas
Esse sangue que banha a terra
Essa camisa molhada de lágrimas
E também esses olhos famintos de amor
Frutos de longas jornadas
Esses pés cansados e calejados
A face coberta de poeira
E a bagagem que traz grãos de areia
Frutos da fé e da crença
Os dias onde éramos crianças
Onde o que se via era pura inocência
Em meio ao caos e a demência
E onde estão nossos pais?
A vida já os tirou de nós?
Agora somos os novos pais
E os pais hoje são os avôs
Nascimento e morte constante
De sementes de idéias na mente
Umas brotam, mas outras padecem
E os frutos maduros adormecem
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
Um arraso de poesia.Cheia das verdades da vida...abraços,chica, de volta das férias!
ResponderExcluirObrigado pelo comentário ✿ chica, tenha um dia iluminado e uma semana repleta de realizações... Abraços!!
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