Silencia-te ego e deixa-me sorrir
Não me escondas atrás do seu véu
Pois preciso completar o ritual
E queimar os incensos necessários
Se fores caminhar junto de mim
Silencia-te ego e deixa-me chorar
Pelas almas dos inimigos de batalhas
E orar pelas suas glórias e coragem
Cala-te agora ego e deixa-me partir
Pois minha jornada ainda nem começou
E as trilhas que andarei são pedregosas
E repletas de armadilhas de eu mesmo
Cala-te ego e encoraje-me a continuar
Minha vontade já se fortaleceu
E a mágica dos tempos idos retornou
Ao aconchego do meu alforje
Sem tu serei livre novamente ego
E poderei olhar com sinceridade o espelho
Que reflete minh’alma e seu esplendor
Um olhar que enternece e cura-me a dor
Silencia-te ego e deixa-me viver
Caminhar minha senda de magia
Desvendando todos os arcanos
E iniciando-me em meu próprio mistério
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
Nenhum comentário:
Postar um comentário