terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Cala-te Ego

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Silencia-te ego e deixa-me sorrir
Não me escondas atrás do seu véu
Pois preciso completar o ritual
E queimar os incensos necessários

Se fores caminhar junto de mim
Silencia-te ego e deixa-me chorar
Pelas almas dos inimigos de batalhas
E orar pelas suas glórias e coragem

Cala-te agora ego e deixa-me partir
Pois minha jornada ainda nem começou
E as trilhas que andarei são pedregosas
E repletas de armadilhas de eu mesmo

Cala-te ego e encoraje-me a continuar
Minha vontade já se fortaleceu
E a mágica dos tempos idos retornou
Ao aconchego do meu alforje

Sem tu serei livre novamente ego
E poderei olhar com sinceridade o espelho
Que reflete minh’alma e seu esplendor
Um olhar que enternece e cura-me a dor

Silencia-te ego e deixa-me viver
Caminhar minha senda de magia
Desvendando todos os arcanos
E iniciando-me em meu próprio mistério


Jonas Rogerio Sanches
Imagem: Google

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