Um céu pálido como a neve
Nessa tarde estranha e vazia
Onde vejo as andorinhas
Dançando em suas acrobacias
Um cálido vento lava meu rosto
Distante a vagar em pensamentos
Recostado na janela ao meu gosto
Onde o artista aventurou outro esboço
E nos canteiros tão caladas essas flores
Como se o tempo estivesse parado
E da ampulheta que contava uma história
Restaram apenas cacos despedaçados
E as areias do relógio se espalharam
Levando as trágicas horas escondidas
Para as casas que os ponteiros isolaram
Nas reticências brandas dessa vida
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
jONAS,eu adoro suas poesias mas ás vezes a correria é tanta que só dá tempo de responder os comentários!Esse ano vamos fazer aquela entrevista,se vc quiser!Lindas reticencias!bjs,
ResponderExcluirOlá Anne, boa noite e obrigado pela visita e comentário...Quando você quiser fazer a entrevista é só me avisar, será um grande prazer!!Abraços!!
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