No rádio tocando Led Zeppelin
Na cabeça turbilhões de acordes
No peito aquela ânsia de viver
Nos olhos um marejado de saudade
Lá fora a chuva castiga meu jardim
O vento assovia nas frestas da janela
Ao longe o apito ensurdecedor do trem
Na rua sempre o mesmo vai e vem
No caderno me rendo às linhas
E imagino-as como cordas de violão
Onde dedilho as palavras agudas
Acompanhando o som de um avião
Tantos os detalhes ao meu redor
A criança que chora na casa ao lado
Cães que ladram pelos portões
Vários momentos e inspirações
Junto tudo em turnos e serestas
Onde eu vagueio e sou o narrador
Tenho o mundo na ponta do lápis
E no coração tenho um grande amor
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
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