Encontrei-me diante do infinito
Vasculhando o eu finito
D’onde calei aquele grito
Que ecoou durante dias pelo túmulo
Mas ainda não morri por inteiro
Minha centelha se escoou pela fresta fria
E juntei-me novamente aos astros
Deixando vestígios e uma história
Renascido de uma morte mal morrida
Ressurgi em novas vestes de luz
Agora o caminho recomeça tênue
E outra vez aprenderei a andar sozinho
Deixarei os ventos do norte indicarem-me a direção
Por onde seguirei destemido e feliz
Em busca das lendas que um dia acreditei
A procura do reino que um dia abandonei
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
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