Nesse mesmo fim de tudo
Ou esse mesmo fim de nada
Onde o louco fica mudo
E a plebéia lhe da água
Nesse meio instante ido
Ou o mesmo instante agora
Que o padre tira a batina
E o Cristo vai embora
Seja agora ou mesmo antes
Pois depois seria tarde
Parte o barco sem despedida
Com a força desmedida
E as horas foram muitas
Ou não foram e sim ficaram
Onde o tempo já está gasto
E os relógios já pararam
Nasce a flor e o beija-flor
Ou só nasce a criança
Nasce o tango e a valsa
Mas na noite morre a dança
Chora a mãe a dor do filho
Ou o pai abre um sorriso
Chora o filho a mãe perdida
Chora o pai em sua partida
Ficam versos desvairados
Ou ficam somente letras vãs
Ficariam olhares apaixonados
Se voltassem amanhã
Esperaria com sorrisos
Ou chorando de saudade
Dos amores desmedidos
Dramas da eternidade
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
Imagem: Google
Lindo! Muita luz em sua vida.Forte abraço.
ResponderExcluirObrigado pela visita e comentário Verinha... Grande abraço e uma ótima semana!!
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