No voo do colibri ou do pirilampo
belezas díspares estrangeiras
bailando em leve ar os seus encantos
cada um a revoar da sua maneira.
Na pétala de rosa ou de crisântemo
as cores incessantes e derradeiras
colorindo os meus jardins de lisiantos
cada uma a perfumar em sua essência.
No canto do pintassilgo ou do sabiá
as notas insistem em novas escalas
que o maestro nefasto reflete ao anotar
para compor a nova sinfonia passarinheira.
No sol radiante nascente, adjacente ou poente
a luz e as imagens refratadas nas pupilas do poeta
que vê nos reflexos dessas luzes novas ponderações
onde são ápices dos píncaros das imaginações.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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