sexta-feira, 27 de junho de 2014

Almas Silenciosas

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Um silêncio obsequioso
amainando os pensamentos
e a alma clama luz
e o corpo ficou para trás.

Belos são os sonhos reais,
indubitavelmente belos;
meus sonhos movem-me além
de todas as barreiras inadequadas.

Um silêncio extraordinário
se antepôs ao grito derradeiro
e a alma então se libertou
dos grilhões insanos terrenos.

Belas são as flores,
inconclusivamente belas;
plantei flores em um jardim de sonhos
e as cores que desabrocharam
tinham sabor de insurreição.

Um silêncio mental e poético
transpôs os recônditos sem fim
das almas brandas e eternas
que na noite olham por mim.


Jonas R. Sanches
Imagem: Google

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