Entrelaço o riso e o pranto
e a dor que é acalanto
é o remédio da insurreição
e reúno no peito os cacos do meu coração.
Entrelaço-me a planta e à flor
que perfuma essa bruma do amanhecer
faz nascer a vontade, faz querer a verdade
de um Cósmico e da criação.
Entrelaço as estrelas e os sonhos
e a semente que vinga é mistério
brotando e esticando seus galhos à evolução;
e o espinho é reflexo de cada missão.
Entrelaço-me à luz que aporta
e bate em minha porta e reporta
seu lugar que no mais é iluminar o olhar
que é da alma e explana minha conclusão.
Entrelaço o espírito e o verso
e é junção do homem com o universo
e a cria que é vaga e é fria é a poesia
que jorra constante da meditação.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Quantum Enanglement by zananeichan
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