Enfermo e o inferno
constante a crepitar
na alma e no olhar
que vigia meus passos.
Inverno e o inferno
constante no sol
rosado do arrebol
que chega sem avisar.
Incerto e o inferno
nos dias tão quentes
da boca sem dentes
que mastiga o meu pensar.
Império e o inferno
tão cheio de seres
querendo voltar
no tempo do vento e do mar.
Ingênuo e o inferno
no espírito sucinto
querendo expressar
a noite em um versejar.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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