Será mesmo que cada um tem sua cruz
pois, a minha jorra pus de desigualdade,
e falando no linguajar xucro e não padrão
tudo entrelaça nessa porra de desigualdade;
e eu, ah, eu vivo moribundo
caminhando o dia a dia apelidado de vagabundo
pois, não tenho rotina, mas, a tristeza aglutina
nessas injúrias endemoninhadas
que me levam até Dante, na foz do inferno
mas Virgílio me tira um bom sarro
e me esfrega nesse catarro, imundo
que eu mesmo deixei escorrer do mundo.
Só sei que sei que não temo a desgraça
e de toda essa joça eu acho graça
e minh’alma cansada de purgatórios
só pensa em encontrar um mictório.
Será mesmo que cada um tem sua cruz
ou foi mais uma enganação herdada de Jesus
que fez o que fez porque estava além
dessa cova que amontoa as almas do além.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Alucinação
Nossa!!Jonas já li muitos poemas assim, mas o seu está de arrepiar , não sei se está de fato bravo ou se está só exercitando sua veia poética!!Seja como for Parabéns!Bjos
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