Distante mas tão constante
a olvidar seu poema de amor
e ainda que pragmático
alimenta minhas ilusões.
Quero um amor que seja amor
e que eu possa abraçar e adormecer
por entre os sonhos verdadeiros
e na cumplicidade ser acolhido.
Distante de mim e longe do mundo
minh’alma clama pela libertação
e grita o coração muito além da paixão
e é o amor real que faz a evolução e a revolução.
Meus olhos turvos e destemidos
que miram infinitos quereres e veem
que nos seus olhos brilham as chamas
que flamejam e hipnotizam os anjos.
Colherei todas as rosas vermelhas
e tecerei vestes deslumbrantes
e nos lençóis da sua mágica alcova
entrelaçado a você irei amanhecer.
E no meu despertar quem sabe
terá sido verdadeiro meu delírio
então poderei padecer nos jardins
e meu espírito descansará em paz.
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
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