No auge dessa feiura tão bela
do dia chuvoso e à noite gelada
da beira da estrada ou a galáxia
longínqua de universos pessoais.
E a pena que range de ideias
inócuas ou aquele paradoxo irreal
que nasce em sonhos ou contemplações
do agora ou do antes ou do depois.
E o poema emblema e metáfora
que é alma espalhada que desfaz
os sentidos ou apenas transcende
aquilo que se sente diante da luz.
Que é o saber tão sabido escondido
entrelinhas, entre as vias das lidas
seguidas ou aquela agonia vivida
ou apenas contada pelo narrador.
Que faz de sua dor uma flor
que é vivaz e satisfaz quem olhar sua cor
e o espinho do caule é o furor
quando torna-se usuras análogas do amor.
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
Nenhum comentário:
Postar um comentário