Da alma a observação
do nada e do tudo
e a espada é a pena
e o olhar certeiro
vem de toda a insubserviência
e de um respirar calmo
de um poeta solitário.
Da alma toda a tristeza
e toda a alegria
discretas e tolerantes
nascidas e vividas no mesmo lugar;
olhares tão vagos ele lança
e descreve e à destreza
nas mãos cálidas do poeta.
Da alma o fundo do último grito
tão marcante e só,
vindo do limbo das entranhas das vivências
de vidas que ceifaram vidas
e mortes que beberam mortes;
e do lado de lá das trincheiras
entre as árvores o poeta assiste essa desolação.
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: O Poeta de Reinaldo Mendes
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