Sigo em frente e na mente tão latente
eu agradeço pelas alegrias e inspirações
que trazem a tona a poesia ao coração
que labuta no peito pulsantemente.
Sigo e, além disso, eu sorrio e digo
todas minuciosidades que observo
na flor, na dor, no amor e na ternura
e ao meu redor toda essa natureza pura.
Não há soberba e sim plena humildade,
já não há morte e sim infinda eternidade
de uma senda que a muito é trilhada
deixando versos no final das madrugadas.
Não há temor e sim grande enternecimento
dos atos e palavras engendrados nos momentos
onde um mergulho em introspecto alivia
e todas as dúvidas e receios esvanecem com o dia.
Sigo em frente e o que é da gente está guardado
atrás da porta ou além da curva do que foi trilhado
e se a coragem falta busco em luzes de ribalta
iluminar a mente que consciente relê a pauta.
E nas últimas palavras olvidadas em silêncio
esclarecimentos sutis vindos dos mentores
e nas últimas cores de um entardecer imenso
engrandecimentos nobres vindo dos atores.
E a peça da vida descerra as cortinas para eu te ver sorrir.
Jonas
Rogerio Sanches
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