A vela que queima,
a enxurrada que corre,
uma chuva de bênçãos,
o fogo que consome;
os meus passos guardados
na esfinge do sol,
minha magia calada,
cantada no Estige, buscando o VITRIOL
que separa dois mundo,
vivo e espiritual
e, na lenda a centelha
da luta do bem e do mal.
A vela ainda queima
e a poesia discorre
falando de quem vive,
falando de quem morre;
A vela ainda queima
no leito gélido do sol
que se deita atrás da montanha
beijando as entranhas de um arrebol.
A vela se apaga no centro da terra
e a pedra se oculta no fundo da alma;
a vida então segue singela
bebendo do elixir da existência eterna.
Jonas
R. Sanches
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