A letra foi a semente
da minha semeadura
germinou a poesia
cristalina com alvura;
no jardim foi espichando
os seus galhos metafóricos,
suas flores desabrochando
em caules alegóricos.
Meu jardim de poesias
é fonte de inspiração,
nele eu planto todo dia
sementes do meu coração;
nas manhãs bebo do orvalho
alojado em suas pétalas,
nas noites vivo os olores
emanado em suas vísceras.
Meu jardim de poesias,
de analogias e pecados
com as águas da fonte pura
é aguado e purificado;
lá é eterna a primavera
e a andorinha faz verão,
lá não há morte nem guerra
somente o algoz da sensação.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Beatrice Emma Parsons
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