Vislumbres oníricos
de um sonho qualquer,
momentos empíricos
de um malmequer
inspiram o eu lírico,
meu elã que é satírico
talvez panegírico
quando é aquilo que quer.
Caminhos telúricos
trilhados por nós,
talvez anafóricos
em poema pictórico
de linhas douradas
ou em céu eufórico
numa madrugada
com sol metafórico.
Vislumbres oníricos
despertam o eu lírico
em algoz catafórico,
momentos entéricos
de sonhos quiméricos,
poema alegórico
ou fantasmagórico;
vislumbres de mim.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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