O pássaro da alma
voa tal qual Ícaro
mas, não se derrete ao sol;
voa além da aurora e do arrebol
esticando suas asas doridas
estigmatizadas por feridas
que calejam e deixam cicatrizes
mas, nas matizes das nuvens
as nuances das vertigens...
Voa pássaro, voa bem alto,
voa em suas raízes anímicas
e carregue para bem longe
as vozes que ecoam devaneios;
carregue em seu elã a flor da poesia.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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