Des(construção) da p-a-l-a-v-r-a
ou a re(construção) da palavra,
às vezes a poesia é tão estranha
outras é simplesmente poesia;
minha alma é de poemas cotidianos,
meus dias são poemas observados,
as noites são as estrelas poetizadas
em versos lunares e outros cometas;
sou de poesias e algumas rimas solitárias,
estrofe de um verso só
ou, que seja de dois versos
para complementarem-se como yin e yang;
ou, o ternário
resumido em um terceto.
Pai, Filho e Espírito Santo.
E a natureza do quaternário
como a terra, a água, o fogo e o ar,
norte, sul, leste e oeste
indicando as direções de uma quadra;
às vezes a poesia é tão estranha,
às vezes os poetas são mais estranhos ainda,
caminhantes de vias intermináveis,
viajores de universos de sensações...
Às vezes a poesia é tão estranha.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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