O farfalhar das folhas se calou
entre o gole que acalorou
a mente, consequentemente a gota
de chuva que caia molhava a roupa.
Roupa de pele que sela a amizade
em momentos de risos, insanidades;
no pranto aguçado, flor da iniquidade
que morre em gargalho na flor da idade.
O farfalhar das folhas se calou,
ficou a escutar o agudo do riso
que escracha no peito o arroxo do gozo
entre amigos em papos de amor carinhoso.
Roupa da mente, algoz pensamento
que corre e discorre olores ao vento
e o momento feliz é o prumo da chuva
quando algures amigos vestem como luva.
O farfalhar das folhas se calou
e o riso cessou pela despedida;
anseio no seio do amigo, da amiga
e a poesia o momento ao relento guardou.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
Olá Jonas! Passando para te cumprimentar e desejar um Excelente Natal, e que o ano de 2015 seja de muita saúde, paz, amor, prosperidade e repleto de realizações para ti e para os teus. Temos um recadinho para o velho Noel. Espero que gostes. Rsrs.
ResponderExcluirQuanto ao post, Belo poema, com ênfase para a estrofe abaixo:
Roupa de pele que sela a amizade
em momentos de risos, insanidades;
no pranto aguçado, flor da iniquidade
que morre em gargalho na flor da idade.
Abraços,
Furtado.
Feliz Natal e um Ótimo Ano Novo Furtado!
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