O meu vislumbre é desgastura de palavras,
são os meus verbos, minhas crias, minhas lavras;
os meus caminhos tortuosos são intensos
levam meus pés e minha mente aonde penso.
O meu devaneio é um cingir leve e profundo,
é prolixidez da polidez desse meu mundo
e, o mundo gira e viravolteia na carrapeta;
são voltas livres dentro dos livros desse planeta.
O meu sentimento é um momento liso e raso,
é a emoção da sensação, galardão do ocaso
que não desfaz tudo que nasce da minha sorte;
pois essa dança desde criança sorri à morte.
Os meus poemas são de emblemas desalinhados,
são metáforas líricas, analogias desse meu fado
que segue à risca o que escreveram pelas estrelas;
minha poesia qu’escapa à alma que é derradeira.
Jonas
R. Sanches
Imagem: George Grie
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