Do verso melancólico à elegia
que se transmuta à flor da perfeição
de um jardim isento de demagogia,
somente a busca d’alguma sensação.
Do verso melancólico a cor da lágrima
que se transmuta em brilho de alegria
na face de uma alma cândida libérrima
que esvoaça firmamento de alegoria.
Do verso melancólico o soneto
retumbante em emoção transcrita
que flamula em avidez que grita
com a voz de um estridular perfeito
sem limite, resplandecendo trejeito
dessa lida que a morte não limita.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
Nenhum comentário:
Postar um comentário