Transição anímica hominal,
transmutação poética alquímica,
evolução sintática pragmática
em momentos destros rítmicos.
A poesia então é simples poesia
transubstanciada em doiro verso
paradoxal; antítese cerebral
entre minha fuligem neural.
A poesia é sempre a poesia
e há emaranhados espasmódicos
entrelaçando os versos módicos
e o pensamento é o vento plural.
Poesias transistoradas ou valvuladas
reverberantes em recitais uivantes;
alcateias lúdicas de lobisomens,
assembleias rústicas de retirantes.
Retiro a flor do caule e planto-a no verso
e, a estrofe parecer-lhe-á o meu jardim;
aos olhos do mundo simples arranjos azuis
aos meus as cores floríferas dos heliotrópios.
Transição arcádica substancial,
transmutação lírica pseudo-floral,
transubstanciação supra espacial
do poema, da poesia, do devaneio.
E há na esquina das sereias
pensamentos
heliotrópicos...
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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