No abraço feriu-me em teus espinhos
mas, na candura de tua flor noturna
enlevou-me aos sonhos místicos
viajei então pelos teus sertões infinitos siderais.
Flor cândida de brancura leitosa
que floresceu às estrelas intensamente;
foi flor poética, vertigem da mente,
flor de mandacaru perfumando o horizonte.
No abraço feriu-me em teus espinhos
mas, não era rosa rubra, não foi por querer;
feriu-me e devaneou junto a mim
pelas noites de luar prateado enluarado.
Flor dos sonhos, brugmânsia do sertão;
sertão infindável de olores perfumantes,
cacto verde-amarelo cor do meu olhar
tão brasileiro, poeta em devaneio aureolar.
No abraço feriu-me em teus espinhos
mas, do sangue eis que brotou inspiração,
broto lhano que medra nesse sertão;
alucinação, sonho de flor de mandacaru.
Jonas
R. Sanches
eu a tenho
ResponderExcluirNão pensei que essa flor fosse tão cheia de inúmeros segredos. Estou apaixonada por ela.
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