terça-feira, 18 de novembro de 2014

Das Poesias Ritualísticas

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Do meu turíbulo incandescente
eis a mágica doce d’alguns olores,
parecem lágrimas, algures flores
e o meu incenso é elemental.

Da estrela cósmica flamejante
eis a mágica vasta do meu punhal,
sangrando os sonho, singrando a carne
e o meu despertar é um ritual.

Do leste o sol magnificente
e a mágica agora é a de outrora,
meu ar de sílfides, voando silfos
e o meu elemento agora é o ar.

Do oeste o sol deitando horizonte
e a mágica é a luz misturada em cores,
chuva de ondinas, dança das ninfas
e em rios e lagos vou me banhar.

Do sul a imagem constelacionada
e a mágica é a faca em face o nadir,
dragões fulgentes, mães salamandras
e em fogo brando eu quero bramir.

Do norte a morte e a estrela guia
e a mágica é o céu límpido e zênite,
elfos, gnomos, ouro e duendes
e os meus pés galgam minha terra.

Da alma a aura sublime ressuscitada
cantam feitiços mágicos de proteção,
anjos e arcanjos entoam em revoada
a música eterna e sempiterna do coração.


Jonas R. Sanches
Imagem: Google

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