Novamente o entardecer emociona
e o algoz desse momento é merencório,
as vozes dos pensamentos são uníssonas
cantando a canção com olhar peremptório.
O sol que aquece esvai-se no seu partir
deixando as cores cruas no horizonte,
sensação tira a vontade de sorrir
e a morte mostra-se vil e simbionte.
Em um soneto essa dor crepuscular
e no devaneio minha nua nostalgia
que não alivia a vontade de te amar,
dor incessante que priva-me à alegria
então, deixo no verso a letra alada;
letras do amor que tenho pela amada.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Alexander Matev
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