Amanhece o dia e eu sei
que ainda há a poesia
ovulando no ventre da terra,
buscando novos vocábulos;
e eu bebo cálices de dicionários,
palavras tem gostos exóticos,
palavras tem cores transcendentais
e a minha sede é a dos girassóis.
Amanhece o dia e no horizonte
é a aurora lúgubre e inexata
que alvorece como verso novo
daqueles que tocam almas e corações;
e eu bebo do sangue de poetas mortos,
palavras tem gostos esdrúxulos,
palavras tem cores de auroras boreais
e a minha sede do novo é incessante.
Amanhece o dia e nascem poemas
vindos de sonhos diuturnos
guardados em alforjes soturnos
que carregam mistérios noturnos;
e eu bebo do elixir dos alquimistas,
palavras tem gostos herméticos,
palavras tem cores de todos os estágios
e minha elisão é com o universo.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
Assim como eu que bebo dicionários, elixir de inspiração para tentar chegar a escrever algo plausível de se ler. Lindo poema. Bjs e passa lá no poesia para ler o texto anterior ao de hoje sobre infância. Fique á vontade para passear por lá. abraços e boa semana com muita inspiração
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