O poema enclausurado
metamorfoseado em seu casulo,
poesia híbrida à natureza zodiacal
e o verso é o signo da borboleta
astrológica, algo além da lógica
e, a vida e a morte são cores entrelaçadas,
nuances vívidas, tons féretros,
e a alquimia da existência em transmutação.
O poema libertado
esvoaçando para fora de seu casulo,
simbioses poéticas esotéricas
e o verso é o signo da borboleta
monarca, e há cores além das cores
e, o dia e a noite são horas entrelaçadas,
luas e estrelas pairando firmamentos
enquanto o sol aquece os corações.
O poema transubstanciado,
hermeticamente homogeneizado
pelas casas astrológicas dos astros
que adormecem no signo da borboleta.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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