Tão infinitos os horizontes da poesia
quando miro incerto todas as letras
e espalho-as pelos rios que vertem
límpidas águas dos meus pensamentos.
Então empunho a caneta-espada
e encarno alguns poetas falecidos;
àqueles que falaram das flores da morte
que enfeitavam os jardins desfalecidos.
Então recolho-me em minhas profundezas
e deixo-me guiar por vias intermináveis
onde a luz e as trevas se confundem,
onde o amor e a guerra desiludem.
Tão infinitos os horizontes das possibilidades
quando miro sem temor algum o amanhã
que vem e que vai, em busca d’outro amanhã
e assim deixo os ciclos seguirem seu curso.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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