Sou um poeta
de vertente sertanejas
que verseja às belezas
das flores novas pelo chão
desse terreiro
cultivado à lua nova
que deixa a planta viçosa
de acordo com a estação.
Sou desses versos
tão comuns e elaborados
pelos séculos passados
dentre as roças do sertão;
sou delinquente
mas planto minha semente
nesse chão pra toda gente
que delira o coração.
Sou pedra rara
de melindres tão estranhos
de vivencias e artimanhas
conquistando os corações
que batem forte
ao meu verso sertanejo
pela mulher que desejo
pra decorar o meu bordão.
Sou madrugada
daquelas enluaradas
clareando a estrada
prateada da paixão;
sou rosa estranha
que espinha suas entranhas
nessa senda de barganhas;
sou um fruto da ilusão.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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