O espinho da rosa me feriu
quando minh’alma se apaixonou
o meu coração então se partiu
e o meu ser nunca mais amou.
No jardim agora a rosa esquálida
e um broto de descontentamento
enquanto me fecho em crisálida
e torno-me casulo de lamento.
Ferimentos da senda percorrida
suprimento da vida desmedida
e a ferida tornou-se uma cicatriz
referência de uma nova diretriz,
e o corpo então refez-se em pranto
e o verso então foi novo canto.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
Olá Jonas! Passando para te cumprimentar e apreciar este teu belo e profundo soneto.
ResponderExcluirAbraços,
Furtado.
Obrigado Furtado... Boa noite a ti!
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