terça-feira, 18 de março de 2014

Espinhos e Cicatrizes

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O espinho da rosa me feriu
quando minh’alma se apaixonou
o meu coração então se partiu
e o meu ser nunca mais amou.

No jardim agora a rosa esquálida
e um broto de descontentamento
enquanto me fecho em crisálida
e torno-me casulo de lamento.

Ferimentos da senda percorrida
suprimento da vida desmedida
e a ferida tornou-se uma cicatriz

referência de uma nova diretriz,
e o corpo então refez-se em pranto
e o verso então foi novo canto.


Jonas R. Sanches
Imagem: Google

2 comentários:

  1. Olá Jonas! Passando para te cumprimentar e apreciar este teu belo e profundo soneto.

    Abraços,

    Furtado.

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