Eu tive sonhos
que mais eram profecias;
foram noites, foram dias,
mesmo sem adormecer.
Eu via anjos
sofrendo metamorfoses,
via o ceifador da morte
olhando o mundo renascer.
Eu via homens
vivendo os seus pecados
e, depois arrebatados
dessa vida sem morrer.
Eu via sombras
cegando do sol a luz
e a lua foi sangrenta
quando a lágrima escorreu.
Eu via luzes
circundando carruagens
que levavam à outras paragens;
infernos ou paraísos.
Eu via espelhos
refletindo minhas verdades,
distorcendo realidades;
foi impossível de entender.
Eu tive sonhos
tão reais que se escondiam
pelas frestas, entrelinhas;
esperando o alvorecer.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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