Me resta o mergulho silencioso
nos mares do eu misterioso
onde há Deus e não há solidão,
onde minha consciência se recolhe;
e nessas águas viagens astrais
e o reencontro é com outra vida
onde há outro eu de outro tempo;
onde o inconsciente é revelação.
Vislumbres da profundeza calada
de um oceano de ponderações
onde há algo ainda incompreendido,
e aos olhos do espírito é a lembrança;
e nas visões ainda sou uma criança
que tateia seus primeiros sentidos
que mira uma jornada infinita;
e os sonhos presentes são translúcidos.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
Nenhum comentário:
Postar um comentário