De uma espada que transpassa
o virgem ventre do universo
o som do fogo, a mãe do verso;
e a melodia ressoa infinita.
Dessa espada que carrego
e do mal que assim renego
o som da lira, a chama e a pira;
e as estrelas crepitam infinitas.
Da espada o mistério dos iniciados
tão velados pelas bocas e olhares
naufragados pelo sangue, pelos mares;
e das profundezas eis que renasce a fé.
Da espada esse gládio assassino
tão feroz mas ainda tão menino
e um vislumbre do beijo amigo;
um beijo amargo que marca o fim.
Jonas
R. Sanches
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