De um sonho a pura ingênua lucidez
e um chão pisando azul da turmalina
e, ao longe a silhueta de uma menina
refletindo estrelas pela sua tez.
De um sonho águas cristalinas puras
e um vento repleto de pensamentos
e, ao longe vislumbres de alguns tormentos
que espalham trevas entre as canduras.
De um sonho a morte em um pesadelo
e um soneto após ressuscitado
entre outro sonho, entre algum desvelo
que de desejos foi entrecortado
tirando a alma dessa ancilose;
brotando versos pela celulose.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
Nenhum comentário:
Postar um comentário