A ilha de um poeta é tão repleta
de obscuridades, de mentiras e verdades
irreconhecíveis talvez, loucuras,
e seus sentimentos são mais que as juras.
A ilha de um poeta e um feitiço
que explodiu na face do feiticeiro
rasgando a pele, rasgando os verbos
mas, tudo é superável talvez.
Uma ilha ou o oceano de possibilidades
que não tem idade, não teme a morte
e um assassínio sobrenatural na noite
tão bizarra que assolou meu ser.
A ilha de um poeta e suas bruxarias
que regurgitam os dias inacabáveis
e as madrugadas sem nenhum luxo
que rouba almas para um demônio.
Uma ilha deserta e o meu olhar
abstrato, exagerado, indulgente,
e descobrimos que alguns nos amam
outros nos odeiam, e o final é a poesia.
Jonas
R. Sanches
Imagem: ultrad.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário