Eu vejo no fim do dia
o fim do mundo
e no final da estrada
minha visão é turva
me privando o amanhã.
Eu vejo sombras
e o final do túnel
em um mundo renascido
sem mais caminhos,
uma única porta que convida.
Eu vejo luzes morrerem
e vejo luzes nascerem
andorinhas vem e vão
e eu calo nesse final
velando o pobre mundo.
Eu vejo no fim do dia
o fim da caminhada
e o nascer da estrela
filha do crepúsculo,
e a penumbra mágica.
Eu já não tenho final
e meus olhos não veem
só sei sentir com a alma
meu corpo esta inerte
e a mente já é sem limites.
E o mundo acaba mais uma vez
e o sol da manhã é o novo dia
nesse vida e morte contínuo
onde só o amor é real
e é o que permanece eterno.
Jonas
Rogerio Sanches
Nenhum comentário:
Postar um comentário