Eu me entrego sem medo algum
aos meus delírios e inspirações,
deixando a poesia dizer meus sonhos
e arquitetar todas as minhas fundações.
Eu tenho asas e tenho ideias irreais
que fazem da fantasia meu habitat.
Eu sonho e vivo meus sonhos, intensamente
e eu entalho minhas pegadas em nuvens arbóreas.
Eu tenho leões e camaleões imaginários,
eles habitam meu castelo de vida
e meu zoológico de feras extintas,
onde eu plantei a ultima rosa de esmeralda.
Eu tenho todo o tempo do mundo...
Eu não preciso usá-lo, só preciso de uma pena e um sorriso,
um arrebol de revoadas como enfeite
e minhas insanidades que são muito coerentes.
Eu nunca mais estarei só, criei personagens hilários
que moram em meu templo de rubi aqui no peito,
e tenho um leito... Onde não repouso e sim eu deito
a lenda e as letras em sangue virgem nos lençóis.
Eu tenho a vida e a morte de um planeta isolado
que criei para o meu bardo, ou pássaro-diablero...
Ele me olha sorrindo e não
me censura...
Ele nasceu na imagem que eu
projetei no espelho noturno...
Ele é eu e eu sou o filho
das estrelas e dos cometas,
que povoam os ilimitados
campos férteis do meu existir...
Jonas
Rogerio Sanches
Imagem: Google
Agora eu abri um sorriso prá lá de bom...acabei de escrever algo bem parecido, como a poesia nos conecta com nosso eu mais sensível...
ResponderExcluirAdorei!
Bjão
V.
Muito obrigado pelo seu apreço Valéria, te desejo um final de semana repleto de inspirações!!
ExcluirAbração!!