É como um vício em minha mente
que me carrega ao purgatório,
que me investe de alguns pecados
que eu descrevo em relatório.
São como um vício as madrugadas
que me arrebatam do que é real,
que me vestem de gala ao limbo
aonde me encontro com o normal.
É como um vício tão corrosivo
essa minha falta de um abrigo,
essa viagem de algoz refúgio
onde a vida se fez prelúdio.
São como vícios minhas alegrias
que me carregam além dos dias,
que me revestem de doiras letras
onde o alento é o vento da poesia.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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