Mergulho ao Tártaro
em rios de lavas, lamaçais
em purgatórios
sonhados por Lamennais;
e a porta aberta
deixou a fresta em poesia
para cantar
a voz que Cronos possuía.
Mergulho infernos
e vejo Hades praguejando
seu insucesso
que engole almas flamejantes;
e o barqueiro
carrega as vestes de Caronte,
carrega vidas,
carrega os versos que fiz ontem.
Mergulho em mares
de profundezas infindáveis,
sou consciente
de fatos inenarráveis;
e a partitura então perdura em melodia
dessa incerteza
que mata;
que percorre os dias.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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