São dóceis meus fantasmas,
são como almas, são como armas;
são conscientes, são minhas dores
e os amores que a vida quis eu vi partir.
São dóceis os meus fantasmas,
são como as flores e as borboletas;
são siderais, de outros planetas
e os sonhos que a vida quis se quebraram.
Há se ainda fosse primavera
e a lua brilhasse em meus céus
não haveriam fantasmas e sim estrelas;
e as lágrimas que a vida trouxe seriam doces.
São dóceis os meus fantasmas,
são de lembranças boas e ruins;
são de momentos que eu já vivi
e a poesia que a vida trouxe eu escrevi.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Lula Cardoso Ayres
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