Hoje não haverá a poesia
não haverá a luz do dia
e a noite será sem alegria;
só depressão e o coração
danificado, por ser alado,
por não ser amado e a estupidez
de algo insano, desfez os planos;
desfez-se em fragmentos
e foi levado pelo vento
foi das cinzas até a tumba
dessas palavras moribundas
dessas palavras vagabundas
que eu tento proferir, mas eu morri;
e já não sei ao certo o que há;
serão só dois comprimidos
já é hora de deitar, descansar;
a minha mente impaciente
tão descontente e inconsciente,
sabe que hoje não haverá a poesia
mas, quem sabe amanhã ela retornará.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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