Detritos de uma explosão emocional
tornam meus distúrbios animais
e minha respiração é ofegante, estressante;
nesses pulmões de ogiva nuclear.
Minha doença poética incurável
não tem remédio e nem contraindicações;
mas, meus cabelos já não são longos o bastante
mas, as linhas dos meus pensamentos são infinitas.
Recito meu grito que ecoa na tumba,
versifico meus grilos que incomodam vizinhos
mas, tudo isso não é nada de mais
mas, tudo isso não é nada que eu possa inalar.
Minha doença poética incurável
não tem vacina mas é inenarrável,
mas, tudo isso não passa de ponderações
mas, são notas fragmentadas do meu coração.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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