quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Soneto da Sensatez da Embriaguez

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Na lacuna da minha embriaguez
um vislumbre do ato censurado
embebido de luz da insensatez
pela noite materna acuado.

Pela fresta negra da sensatez
um vislumbre de algo iluminado,
dilúvio de lágrimas e estupidez
e um barco de pirata naufragado.

E as clausuras da mente são reais
aprisionando em grades ilusórias
refletidas como auroras boreais

em soneto feito por mãos simplórias;
e a curva do destino é uma surpresa,
e a curva espaço-tempo uma certeza.


Jonas R. Sanches
Imagem: Google

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