domingo, 26 de janeiro de 2014

Das Poesias Matutinas ao Rock ‘n’ Roll da Minha Morte

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Da poesia matutina
um rock pesado alienígena
ou um jazz com pitadas de morte;
esse é o jogo da minha sorte.

Dessa poesia nascida a aurora
um solo de blues que se demora
estlio Hendrix ou Satriani;
animando ou desanimando o coração.

Da poesia acordes meteóricos de Rammstein
de um Keine Lust no último volume
ou um Led Zeppelin abrandando a alma;
reviogorando em Song Remains the Same.

Da poesia matutina uma poesia assassina
ressuscitando Sepultura com Max Cavalera
ou toda calma de um acorde de Dylan;
e isso me faz bem, e isso me faz mal.

Ressurjo na poesia junto ao sol,
ressurjo à noite em ápice de arrebol;
e meus tímpanos são insaciáveis
que até escutam o retorcer dos cadáveres.

Poesia, música e alucinações;
espírito, alma, entranhas e coração;
nervos de aço, nervos contorcidos;
beijos de desejos, beijos de amigo.

E no crepúsculo do apocalipse
eu deito-me nos trastes de uma Fender
e visto as vestes imaculadas da virgem
que sangrou até a morte em meu ritual.


Jonas R. Sanches
Imagem: Google

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