Nasceu em tom pastel da mão do menestrel
livre a brilhar à luz de vaga-lume
voando no jardim de flor em Aljustrel
que emana seu olor em raro perfume.
Era tela rabiscada à mão e a carvão
retratando o viés d’algum pensamento
que rebrota no instante de um coração
com canção a retumbar o seu elemento.
Foi tela nascente no porvir do dia
em cor de algodão rebrilhando alegria
na voz que entoava toda uma tristeza
mavioso gorjear revendo a beleza
da estrela ressoando pelo infinito
e a luz do universo ao limiar do mito.
Jonas
R. Sanches
Imagem: Google
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